Clássicos - Salto Alto.

Ele é capaz de mudar completamente a postura de uma mulher, dando-lhe postura e elegância.
Amado e Odiado por muitos o sapato de salto não poderia ficar fora da lista dos Clássicos da Moda.
O acessório pode aparecer em diversos modelos, variando do Salto Vírgula ao Stiletto  modelo queridinho, principalmente no meio artístico.

A história deste aparato e extensa, porém podemos afirmar que ele foi grande protagonista na Idade Média onde foi usado por homens e mulheres nobres; e por um bom período, usar salto significava status e nobreza!

Por volta de 1400 eram ainda fabricados em madeira no formato de plataforma, apenas em 1500 tomou-se o formato mais elegante e fino com outras matérias primas como couro(Hoje em dia existem materiais que substituem o couro, nós não apoiamos o uso de derivamos animais em vestimentas).

O pioneiro que nos apresentou os primeiros pares de Salto Agulha foi Christian Dior, na década de 50.
De lá pra cá vários modelos foram inventados e reinventados, e um dos mais mais icônicos na história da Moda provavelmente foi o criado por McQueen, o sapato com vertiginosos 25cm de salto - batizado de Armadillo.

Os famosos sapatos Armadillo de Alexander McQueen.

Um dos nomes quentes da Moda atual "Iris Van Herpen" tem um trabalho incrível no seu Haute-Couture com criações fantásticas usando impressão 3D (tanto nos vestidos como sapatos, (vale conhecer).

Mas como nossa meta aqui é falar do mercado Nacional, enumerei algumas marcas bacanas.
Se inspirem!
°Bottero.
°Nicolla Mezzi.
°Piccadilly.
°Ramarin.

Ankle Boots Ramarim.

Scarpin Bottero.

Clássicos - Jeans.

Jeans.

-Provavelmente a peça mais popular de qualquer guarda-roupa.

Com modelagens, lavagens e cortes diversos o jeans jamais sai de Moda; reinventa-se, renova-se mas mantém-se no pódio dos clássicos. Adorado por todas as classes e tribos!

Data-se que o primeiro estilista a fazer um desfile denim foi Calvin Klein na década de 1970.

Contando um pouco do Jeans numa escala retroativa; fala-se que em meados do séc. XX artistas de cinema e da música deram grande ênfase à peça, Marilyn Monroe e Elvis Presley foram alguns. Na mesma época Hippies já usavam o jeans  em forma de protesto e rebeldia.

O Jeans que conhecemos hoje é bem diferente do que era no passado, produzido na cor marrom, ganhou o tom de azul apenas em 1910, quando Levi Strauss passou a tingir o tecido com uma planta chamada indigus. Levi Strauss foi um grande responsável pela popularização do tecido, que por volta de 1853 em busca de um material resistente para confeccionar calças para os mineradores(sim, para quem não sabe o Jeans foi usado por muito como traje de trabalho), encontrou em Nimes-França o tal tecido, que inicialmente era conhecido como “Tecido de Nimes”, e somente em 1567 adotou-se o termo “Denim” que era derivado das expressões “Genose e Genes” que se referiam às calças usadas pelos marinheiros de Gênova.

“Com o intuito de fortalecer os bolsos das calças que já não aguentavam mais o peso, passaram a colocar os rebites de cobre, detalhes hoje muito conhecido.”

A democracia e versatilidade, são as maiores de todas as virtudes desta peça como dito acima. O  jeans se encaixa perfeitamente em vários âmbitos, estilos e classes, embora foi/é muito cultuado nas Sub Culturas urbanas a peça continua a ser um clássico universal!

Penso que todos conseguiram vislumbrar um pedaço dessa história fantástica certo? O post é cumprido, mas vale à pena contar um pouco do percurso de uma peça tão adorada!

Portanto se inspirem...

Campanha de Denim da Givenchy com os brasileiros Gisele Bundchem e Cauan Reymond.

Foto épica de Cowboys usando jeans.

Clássicos - Pretinho Nada Básico.

Embora hoje seja um dos itens que mais remetem ao glamour, o Pretinho Básico nem sempre foi visto como tal.

Como todos aqui bem sabem, o preto foi por longo tempo considerado a cor do luto, sendo então usado comumente em ocasiões fúnebres.

Numa época em que a elegância era ditada por longos vestidos opulentos, coloridos e bordados, fixados ao corpo com espartilhos super apertados com penas e plumas adornando chapéus e muitas jóias, se sobressaia uma viva alma disposta a quebrar estes paradigmas.

Sim, Gabrielle Chanel a Exímea Couturier eternizada não somente por suas obras fabulosas na Alta Costura, mas também por ser uma verdadeira revolucionária da moda, com seu grande senso crítico. Que com dedicação e ousadia provou que o simples é sofisticado. Quem acompanha o Ditadura sabe que eu não sou fã das poluições visuais, contudo tenho grande respeito e admiração pelo trabalho dos demais profissionais, e desde que me interessei por moda tive esse ponto de vista.

O bacana do preto, seja vestido ou uma outra peça, é que provavelmente ele cairá bem com tudo e em qualquer ocasião, munido dos complementos certos, a produção será sem dúvidas um sucesso...

-Há alguns dias, venho sentindo vontade de escrever sobre essa peça, mas não sabia como começar, e talvez ainda neste momento esteja escrevendo besteira, rs.
No entanto assisti (mais uma vez) essa semana o filme "Coco Avant Chanel" e me ficou na memoria o vestido preto longo e ousado até então, que a estilista usou para ir à um baile dançante, aquilo era divino.

Muitas marcas mundo a fora oferecem uma vasta grade de modelos nos perfis mais variados, partindo dos simples aos mais elaborados fazendo com que a peça seja sempre o clássico dos clássicos e com certeza permanecerá no topo das peças mais queridas.

Aqui uma de minhas peças favoritas.
Uma de minhas primeiras peças confeccionadas.

Já aqui vemos três modelos mais elaborados, de uma marca que eu admiro muito a Apartamento 03.