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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Gabriel Pitta.

-Diversos desfiles no SPFW e campanhas para Fórum, Natura e Osklen-no mercado nacional-seria apenas o prenúncio do que viria na jornada do jovem modelo.

Gabriel, 22, é natural de Salvador-BA, tem trabalhado em países como Alemanha, Áustria, França, Itália, Portugal e Reino Unido, recentemente foi anunciado como rosto da linha de jóias da grife francesa Balmain, consagrando-se neo top.


Não faz muito tempo, o baiano estampou outra campanha mundial, desta vez da marca Hugo Boss.

Em sua primeira juventude o modelo costumava ajudar sua mãe fazendo pães, doces e salgados no bairro do Engenho Velho da Federação.

'A moda me ajudou a ajudar a minha família. Antes, a gente não tinha muitas condições financeiras e hoje graças à moda eu consigo ajudar minha mãe."

Modelando há aprox. 6 anos, o prodígio da WAY Model ingressou na moda à partir de um concurso de beleza negra ainda na Bahia e desde então vê sua carreira galgar degraus cada vez mais maiores.
Some ainda no curriculum dele editoriais para GQ, Marie Claire e Vogue.


Abaixo um pouco do portifólio do top.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Aline Souza.

-Citada aqui recentemente, Aline Souza é um dos rostos que segue em crescente continua no mercado.

Nas ultimas edições do SPFW ela foi selecionada para dar vida à diversas criações de diversas marcas, bem como tem sido clicada para editoriais para Elle, Vogue e Marie Claire, posando ainda para campanhas de nomes como Alexandre Birman, Cris Barros, Eudora e Malwee+ALG.

Aline tem 24 anos, 1,79 de altura e modela há aprox. 3 anos.

É representada pela VZM, e quando não está modelando curte estar em contato com a natureza, fazendo piqueniques, ler, caminhar ou ouvir musicas.

Abaixo entrevista completa com a modelo:


*Aline, como teve inicio sua carreira como modelo?

Eu sempre quis ser modelo, passei grande parte da minha vida ouvindo “você é alta e magra, podia ser modelo”, mas tinha muito medo de investir e dar errado. Em 2019 resolvi participar de uma convenção, foi onde conheci meu agente Vinícius Zanetti que me representa até hoje.

*Mencionamos você aqui como destaque das ultimas duas temporadas, entrando no hall de modelos que mais desfilaram;

Podemos dizer que ser tão requisitada assim em semanas de moda aumentam seu passe e abre portas para campanhas e editoriais?

Com toda certeza! O SPFW é um evento muito importante na moda e tem um peso muito grande principalmente para modelos que estão começando. Acredito que é um evento que trás enorme visibilidade, devido ao alcance e ao contato com grandes marcas e grandes profissionais.

*Hoje em dia estar em holofotes e sob constante visibilidade nas redes tem sido um ótimo palanque para pessoas publicas defenderem causas e/ou usarem sua imagem para levar diversas  mensagens a seus seguidores;

Você tem usado desses artifícios para algum assunto em especial, se sim pode contar pra gente?

Gostaria muito de estar mais presente em alguns assuntos específicos, mas me considero um pouco low-profile.

*Falando mais um pouco sobre essa exposição, qual a parte não tão legal de se estar tão exposta?

Eu acredito que seja a vulnerabilidade, ainda mais se tratando de redes sociais, estamos vulneráveis o tempo todo a comentários e críticas maldosas.

*A moda por mais que seja um mercado complicado, pode oferecer muitos benefícios para quem a vive dia-a-dia, para tu, o que tem aparecido e se mostra boa descoberta/aprendizado?

Desde que comecei a modelar, conheci lugares, pessoas e profissionais maravilhosos, dos quais tive a honra de trabalhar e desde então fiz novas amizades. Acredito que essa oportunidade, conhecer lugares e pessoas, é uma das coisas que mais me encantam.

*Acerca das partes negativas da modelagem, o que mais te incomoda no seu trabalho?

Uma das coisas que ainda me incomoda é o famoso “padrão”, que está sim sendo diminuído, mas ainda sentimos falta de mais inclusão e representatividade na moda.

*Voltando mais uma vez a falar da boas coisas da moda, queria te perguntar sobre a parte criativa, seja dos designers ou seja dos produtores, você costuma absorver de algum tipo de conteúdo que esses profissionais podem exalar no ambiente de trabalho? Há algum trabalho que te marcou de forma especial pela história a ser contada?

Sim, é muito legal porque cada designer tem sua forma de trabalhar, sua marca registrada e sua personalidade que inclusive foi uma das coisas que absorvi, expressar minha personalidade através da forma de vestir.

O desfile da Naya Violeta com o tema “Fartura” no SPFW me marcou bastante, não só pela mensagem que  ela quis passar de Fartura, abundância e esperança mas também pela energia do backstage e diversidade do casting.

*Entre desfilar e fotografar, qual a diferença de interpretar esses dois momentos? Digo, como como se preparar, como interpretar, as diferenças e peculiaridades de cada um?

Acho que ambos se complementam, os dois dão “vida” às peças, a diferença é que no desfile por exemplo além de ser mais rápido, é mais fluido e se percebe mais o movimento da peça. Porém, ambos  exigem dedicação, treinamento e prática igualmente.

*A gente ama histórias de backstage, tu pode contar como tem sido seus experiências ou uma curiosidade nos bastidores das semanas de moda?

O backstage no SPFW foi uma loucura, muitos modelos assim como eu, precisaram correr de um desfile para outro, então foi uma correria depois de sair da passarela pra retirar as roupas, a make e as vezes esmalte e ir para o próximo backstage. Mas foi muito gostoso e muito divertido.

*A moda influenciou de alguma forma em seu estilo pessoal de vestir, de se comportar, o que tu houve no fone, ou de se comunicar?

Completamente! A forma de me vestir, me relacionar, de me comunicar hoje são totalmente diferentes de quando comecei a modelar. Acho que justamente por ter contato com tantas pessoas, modelos, designers, produtores, absorvemos um pouco de tudo e acaba refletindo em nosso estilo pessoal.

*Essa ultima pergunta tem ecoado na minha mente nesse momento, pois noto que muitos que adentram nesse mercado, tendem a absorver a cultura de forma diferente em relação antes à moda, você já observou isso em suas colegas de profissão por exemplo?

Sim, e é lindo de acompanhar essas mudanças! Acredito que a moda tem esse efeito e esse papel de levar a cultura de uma forma diferente e acessível.

*Qual efeito esse mercado influi sobre sua autoestima, sendo de forma positiva ou não?

Confesso que antes de entrar nesse mercado, a moda me afetava negativamente, eu era insegura comigo mesma, me sentia diferente das outras meninas. Hoje ela me afeta positivamente, compreendi que existem diversas belezas e corpos diferentes e que cada um é único do seu jeito. Por isso a diversidade é tão importante.

 *Queria te perguntar também sobre como é sua relação com seus agentes e pessoas que cuidam de sua imagem e qual a importância de ter esse gerenciamento?

A minha relação com eles é maravilhosa, sempre digo que eles são como uma família pra mim! Sou muito grata por ter conhecido eles e por eles terem sempre acreditado que eu daria certo, mesmo quando nem eu acreditava.

Acho importante ter um gerenciamento por que torna muitas coisas mais “fáceis”, são pessoas que entendem do mercado, entendem o que é bom ou não para nossa imagem e acredito que o bom relacionamento com a agência seja fundamental para ter a liberdade de falar o que for preciso.

*Por fim, pode contar uma meta profissional?

Eu tenho muitas metas, muitas marcas que admiro e quero trabalhar. Mas atualmente minha maior meta é viajar pra fora do Brasil e conhecer outros lugares fazendo o que eu amo!