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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Ellen Pinaffi.

24 anos, 7 de profissão, muita história, um nome(e rosto) memorável, Ellen Pinaffi, natural de Presidente Prudente-SP, é uma das garotas com a carreira longeva e frutífera;

Suas expressões marcantes não apenas lhe rendem bons trabalhos, como a faz ser requisitada em diversas capitais mundiais, a exemplo dos editoriais que ela estampou para as ELLE’s, Brasil, Itália e Japão títulos de garbo, como se isso por si só não dissesse muito, ela já pisou em passarelas parisienses, no Brasil nem preciso citar, é nome garantido... entusiasta e alto astral são mais alguns adjetivos à contrapeso;
Veja a seguir entrevista com a Top:
*Ellen, como tua carreira teve inicio, consegue nos contar um pouquinho dos teus sonhos e receios naquela fase?
Minha carreira teve início em São Paulo em 2011. Na época eu era menor de idade e um tanto despreocupada com os perigos de viver nessa profissão. Devo confessar que não exitava em aceitar os trabalhos e as viagens, medo todo mundo tem, mas precisa ter um tanto maior de coragem pra embarcar!!!
*Nacionalmente, teu nome vem se solidificando, quando pensa lá no inicio consegue enxergar realizações? Hoje qual seu sentimento em relação à carreira?
Enxergo com certeza realizações pessoais e obviamente profissionais. Ao longo dos anos fui entendendo que nem sempre vamos ser bem sucedidos nas oportunidades, mas que sempre tiramos aprendizado, ainda que frustrante rs.
*Como citado acima, tu é uma das modelos de maior destaque nacionalmente, mas construir uma carreira não é tão fácil certo? Quanto tempo tu demorou a trabalhar bem e qual a importância de ter uma boa equipe te dando estrutura?
Nada fácil mesmo... Na profissão de modelo é considerado como sucesso a viagem internacional, pois mostra que alguma agência fora gostou do seu perfil e quer investir em você, o meu caso cheguei em SP em fevereiro e em agosto já estava embarcando para Cingapura, foi rápido pra começar a trabalhar... É essencial um booker/agência do teu lado te dando dicas e toques do que tá funcionando no mercado, porque as coisas mudam de tempos em tempos.
*Ser modelo tem momentos de ‘glória’ e outros não;
Quais pontos positivos e negativos do mercado ao seu ver?
Pontos positivos: você aprende línguas (se houver interesse), você aprende a se portar em meio às pessoas, você conhece lugares, culturas, comidas, você cria uma auto confiança bastante grande e por aí vai.
Pontos negativos: frustração quase que diariamente, cobrança o tempo todo de corpo, pele, cabelo(...) é exaustivo precisar estar bem o tempo todo.
*Quando pensamos na carreira de modelo, ignoramos a batalha diária que é se manter ativa no mercado, tu pode nos contar como tu e tua agência cuida para que sua figura seja sempre desejada?
No decorrer dos anos eu fiquei ruiva, enxurrei o cabelo e recentemente cortei curtinho, sugestão da agência e minha também. Porque claro todos os meses surgem meninas novas com uma imagem nova, então o que já está no mercado perde o valor (infelizmente é assim) precisei de uma roupagem nova e minha agência e eu optamos pela aparência do cabelo a princípio.

*Observando teus trabalhos até aqui; qual deles te marcou de alguma forma, e porque?
Alguns trabalhos foram marcantes, um que eu consigo descrever é um editorial para a revista Elle Japão que fotografei em cima do telhado de um museu em Tóquio. Foi adrenalina pura, pois o telhado era caído e liso, eu estava absurdamente com medo de escorregar, mas a equipe estava tão empenhada com a foto que fiquei tranquila e rolou! Ficou linda demais a imagem e a tranquilidade no meu olhar me surpreendeu.
Ps.: japoneses são prestativos e carinhosos, sempre legal trabalhar com eles.
*Consideramos a tua imagem como uma verdadeira ‘camaleoa’, capaz de se adequar à diversas facetas; sabemos também que tu tem portfólio internacional; existe diferença dos trabalhos nacionais para os internacionais? Como o que por exemplo? E essa característica de se encaixar em diversos briefings, faz ou não a diferença lá fora?
Existe em termos diferenças... eu acho incrível o trabalho de imagem no Brasil, as revistas são sempre bem boas no que editam... eu diria que lá fora dá uma adrenalina maior por ser pessoas de outras culturas, diferentes formas de conversar e trabalhar.
Super importante se enquadrar nos perfis, sou modelo fashion, mas se me colocarem pra fotografar beauty, eu seguro a imagem por realmente ter isso de camaleoa rs.
*A SPFW acabou de terminar e tu sempre tem bom desempenho, como são seus dias na alta temporada, consegue falar brevemente de sua rotina?
Sempre atenta ao celular, bolsa com salto, bikini, cereal e maquiagem. Disposição pra chegar no casting prova de roupa em tempo recorde
*Quem é a Ellen ‘fora das passarelas e shootings’?
Ah, não mudo muito não, tento ser o meu eu com todos, independe se to com o assistente de beleza ou o fotógrafo, se to dentro do estúdio ou no mercado. Sou baladeira, animada, gosto de tomar vinho absurdamente(como uma boa italiana), aprecio estar em meio a pessoas e por aí vai.
*Quais características formam tua personalidade?
Eu prezo pela simpatia e boa convivência sempre, acho indispensável ter relação boa onde quer que esteja. Minha personalidade é bastante carismática, haha, as vezes passo por cima de mim pra manter uma convivência, ainda que não seja a melhor coisa...
*Quais as metas pro futuro?
pra um futuro próximo fazer o circuito de desfiles do FW pelo mundo, e pra um futuro distante continuar lidando com pessoas que é algo que eu amo fazer!!!

O insta dela é: @ellen_ap





terça-feira, 28 de maio de 2019

Victor Kusma.



-Me pego neste momento pensativo, buscando algo que eu possa escrever, sem parecer repetitivo e redundante demais; sim, essa é a questão, o que se dizer de alguém por quem se nutre tanto respeito e admiração(...)?




De uma coisa sabemos, nosso entrevistado apesar de jovem carrega uma bela bagagem profissional, tem profundo amor pelo seu trabalho e muita opinião, pode parecer uma introdução extremo-passional, e não teria como não ser, escrevo aqui sobre um dos nomes mais fortes da atualidade, nosso garoto Gucci não só ascendeu como se mantém firme ao que se propôs.

Após desfilar Fendi, Neil Barrett, abrir o show(e estampar a campanha)Gucci, só acrescentou ao curriculum nomes de garbo, protagonizou em  publicações de títulos famosos e campanhas, ‘cresceu’ e evoluiu, hoje com apenas 22 anos de idade, 4 de carreira, 1,88m, ele tem muito a dizer... e diz:

*Victor, como e quando tu começou tua carreira?

Tudo começou com um caça talentos, de uma agencia de Curitiba, que me viu num terminal de ônibus e me chamou para visitar sua agencia, eis então que encontrei o cara que realmente mudou minha vida o Anderson Carachenski, ele me apoiou desde o início, e me passou o conhecimento abundante que ele tem sobre o mundo da moda, o mesmo me levou para São Paulo e lá ele já tinha me passado todos os nomes da moda, como deveria agir com cada um, e com quem deveria ter cuidado.



*Tu hoje já é um Modelo com certa experiência, apesar da pouca idade, olhando lá para o começo da carreira, como tu se sente hoje em relação ao que tens construído?

Me sinto hoje um homem feito, conquistei coisas que pessoas da minha idade nunca imaginaram conseguir, é claro tive muitos altos e baixos, por um período da minha trajetória estava totalmente perdido, mas as pessoas ao meu redor e os ensinamentos que recebi me botaram de volta nos eixos, mas tudo que passei eu agradeço todos os dias sendo uma experiência boa ou ruim, pois isso me fez evoluir como modelo e como ser humano. Ter vivido na grande New York a cidade dos sonhos, na Europa com todas as histórias de séculos e séculos, a China que é uma relação de amor e ódio, onde vivi amores, insanidades, trabalho duro, chegando a exaustão total, no Japão que é uma cultura que sou apaixonado, a Tailândia e a Malásia que são pais realmente extraordinários onde vivi intensamente a cultura e a religião deles, e que cada vez que saia de casa voltava sorrindo, pela energia tão intensa desses povos.

Então hoje eu me sinto totalmente preparado para qualquer desafio que venha a vir, porque acabei de me formar na melhor faculdade do mundo, em 4 anos... o próprio mundo.

*Se pudesse escolher um ponto alto da sua carreira; algo que o fez explodir o que seria e porque?

Com certeza o desfile da Gucci que abri e a campanha da mesma, mesmo eu achando que era muito novo para tudo que aconteceu, me fez me transformar no que eu sou hoje, e onde muitos saberem meu nome. Mas o que vai me fazer explodir mesmo ainda está por vir e sinto que esse momento está cada vez mais próximo, e dessa vez vou estar preparado de corpo e alma.



*Modelar exige muito, seja na determinação, seja para se encaixar nos padrões e diversos outros motivos; para ti, que situação tende a ser difícil ou trabalhosa de lidar?

Olhando com um olhar mais crítico, ser modelo é um dos trabalhos mais fáceis do mundo, pois não exige uma faculdade ou anos de estudo como um médico ou um engenheiro, na grande maioria é se dedicar a academia e saber posar, simplesmente isso.

Mas olhando de outra forma pode se tornar um dos mais difíceis pois você é modelo 24h por dia, sempre tendo que mostrar para todos que você é um modelo esteticamente a ser seguido, tendo que se mostrar na maior parte do tempo uma pessoa perfeita, sem defeitos, e isso é realmente complicado.

Também falando do trabalho em si, tem modelos que não se esforçam para ser um modelo em si, só tem a sorte de ter uma beleza que se encaixa nos padrões estéticos, mas modelar não é somente isso , como diz o professor Namie Wihby , “modelo é um ator sem fala” e essa é a melhor definição , porque precisamos assumir um personagem diferente em cada shooting, em cada show, cada marca exige uma personalidade diferente, e você ter o conhecimento para fazer isso é extremamente importante, por isso o teatro me ajuda muito a executar isso da melhor forma, pois fiz 4 anos de teatro quando era mais novo, e isso ao meu ver é imprescindível para ser um bom modelo. Outro parâmetro é o modelo saber como é o trabalho do fotografo, stylist, make up, para entender qual é o “what’s going on” do trabalho, saber se posicionar na luz, ver o estilo das roupas e saber quais poses se encaixam no perfil do trabalho, sabendo só ao ver as roupas, os tipos de tecidos, cores, e a própria história da marca.

Ao meu olhar tudo isso dito antes é fácil, pois estudei muito para estar aqui, fora o teatro fazia aula de desenho e artes, na faculdade estudei um ano design e sempre gostei de trabalhar nos bastidores com assistente de stylist, onde no meu primeiro ano como modelo tive ótimos professores que me ensinaram muito sobre moda e sempre gostei dessa área, tendo até alguns modelos que assinei o styling dos shooting’s, e criei projetos junto com uma equipe que montei, para colocar alguns talentos na moda que ajudei a começar.

Vendo tudo isso e respondendo à pergunta, o que mais eu acho difícil na vida de modelo, é passar muito tempo longe da família e conseguir manter seu psicológico bom para realizar todas essas tarefas citadas anteriormente.    



*Temos vivido dias difíceis na Moda, principalmente para os Modelos, muito é falado e pouco se é ouvido;

Vivemos à pouco tempo um grande exemplo disso na FW de São Paulo, onde aconteceu a fatalidade com um modelo durante o desfile de uma marca, e muitos falaram, mas a maioria não sabia o que diziam, principalmente muitos modelos, onde várias  postaram            “modelos são todos burros” , e concordo pois não estudam e não se informam, o caso de Tales não deveria ter tomado essa proporção, ele simplesmente desmaiou na passarela e teve todos os primeiros socorros prestados como qualquer evento não sendo de moda prestaria, mas como foi num evento de moda, e o menino infelizmente veio a falecer, mas só depois de horas depois que o show tinha acabado veio a notícia, podemos comparar o mesmo num jogo de futebol que aconteceu alguns anos atrás onde o jogador sofreu um mal súbito, foram prestados os primeiros socorros e levado para o hospital  onde veio a óbito, já no hospital e da mesma forma, o jogo não parou e como nenhum evento iria parar, pois nunca iria se imaginar que uma morte iria acontecer. O show sempre vai continuar, são milhões investidos meses ou anos de projeto, e isso não é falta de humanidade é simplesmente trabalho, as pessoas tem que começar a estudar mais e ter um pouco mais de senso, ou como as pessoas fora do Brasil falam “o mal do Brasileiro é ser muito fofoqueiro, por isso que eles mesmos se destroem”.





*Baseado em suas experiências/vivências o que o mercado realmente precisa para sair desse ciclo que tem vivido?

Hoje conversando com grandes nomes que estão no topo da pirâmide da moda, no Brasil eles só estão ai ainda, por amar muito o que fazem, pois se fosse pensar somente no lucro, o mercado estaria morto. Se o próprio cliente prefere bookar alguém normal que não é modelo só para poder economizar ou pede para pagar em permuta é um total descaso com nossa profissão, por causa desses que se dizem “profissionais” o mercado está destruído. Primeiro, permuta não paga conta e nem aluguel do apartamento, gostaria que esses clientes tentassem pagar a conta de luz ou água dessa forma e ver se a empresa iria aceitar, ou fazer a compra do mês no mercado e pagar entregando uma caixa cheia de roupas, pelo que sei faz muitos séculos que paramos de usar o escambo como moeda de troca, mas pelo que vejo só a moda que diz estar à frente do tempo, ainda está no ano 4 mil a.C. 



*Observando as práticas exercidas no Brasil e fora dele, quais as diferenças entre trabalhar aqui e lá fora?

A maior diferença você nota desde o início, aqui fora as pessoas são altamente profissionais e realmente focadas no trabalho, como disse anteriormente o brasileiro é muito fofoqueiro e isso prejudica muito o trabalho. Os Booker’s preferem ficar falando mal de modelos que não representam, e esquecem de vender seus próprios modelos, tentando denegrir a imagem dos outros, mas não percebem que estão boicotando a si próprios, ouço historias de booker’s no mundo todo, que odeiam trabalhar com booker’s brasileiros pois não são profissionais, e não entendem por que falam tão mal um dos outros.

Outra diferença são os clientes, que te tratam como profissional e esperam a mesma coisa vinda de você, já no Brasil os profissionais da área misturam a vida pessoal com a profissional, e mesmo nós modelos tendo que ser 24h modelo, sem ter hora definida para trabalhar, há um ser humano ali por trás da máscara, e todos temos vida pessoal.



*Consegue nos contar uma história positiva ou negativa de backstage que de alguma forma lhe marcou?

Uma historia engraçada mas um pouco constrangedora (talvez sendo para outro modelo nessa situação) foi quando fiz um show na China de salto alto 15cm, onde tinha  eu e outro modelo homem e o restante eram mulheres, e na época muitos me conheciam lá na China. As meninas ficaram rindo da minha situação e fazendo piada comigo, mas graças ao Prof. Namie, que me ensinou a andar de salto, por eu ter um perfil mais fashion conseguia desfilar de salto alto e me atrevo a dizer, melhor do que muitas meninas que estavam ali, hahahaha, foi uma passarela complicada com muitos lances de escada que tinha que subir e 4 lances de rampas, mas graças a Deus eu não cai, fora isso passei umas duas semanas sendo meme nos grupos de modelos. 



*Citamos o chamado ‘model life’ de glamour, luxo entre outras expressões não necessariamente reais, e mesmo entendendo que viajar, trabalhar com os maiores nomes da indústria em lugares incríveis e tudo mais exerce um certo fascínio, como é para você viver isso dia-a-dia?

Bom na maioria do tempo gosto de viver o mais simples possível, pois a riqueza verdadeira está dentro de nós, se você é feliz você pode se considerar rico, por isso sempre uso uma frase para sair um pouco do comum e tirar as pessoas do automático, que em vez de perguntar se a pessoa está bem, é perguntar “oi, você está feliz?” Isso tira a pessoal totalmente do normal e faz ela parar para pensar se ela está bem de verdade.

Vejo a moda e o mundo como um todo hoje, muito vazio, fazendo as pessoas viverem sem se importar com seu bem estar. Eu só estou ali fazendo o meu trabalho como o fotografo, o segurança ou um simples faxineiro que limpa o salão para podermos apresentar as roupas no show, só faço o meu trabalho, claro temos muitas vantagens que outras pessoas não tem, mas estou longe de viver uma vida de luxo, só trabalho para que outras pessoas tenham a falsa impressão de estarem aproveitando todos os prazeres da vida quando na verdade são pobres coitados vivendo uma ilusão. Vida de luxo eu terei quando tiver uma casinha de frente pro mar, podendo ter condições de ajudar todos que amo, e o mais importante com minha consciência limpa e cheio de alegria.

*Tua boa forma chama à atenção, como mantém as medidas?

Como gosto muito de cozinhar e a alimentação representa 70 % de um corpo saudável, procuro sempre fazer a própria comida, tentando sempre ficar longe dos alimentos industrializados, como já não gosto desses tipos de alimentos, fica um pouco mais fácil. Tento manter uma dieta equilibrada sem fazer loucuras, como muitos modelos fazem.

Tento sempre substituir o trigo pela aveia que é muito mais saudável, procuro sempre ingerir mais proteína do que carboidrato, fazendo sempre uma mescla de grãos usando o feijão, grão de bico e lentilha. Tento sempre usar o mínimo possível de medicamentos da farmácia, pois muitas vezes você tem que tomar outro remédio pois o anterior acarretou um novo problema de saúde, então sempre busco alternativas naturais usando os alimentos como medicamento, sim pareço seu avô falando, mas eles tinham muito menos doenças do que os jovens de agora.

E juntando a isso exercícios físicos praticamente todos os dias, tentando manter o corpo em boa forma, se não vou na academia tento jogar um futebol no parque, uma corrida pelas ruas da cidade, ou mesmo um workout em casa.

*Quais os seus passatempos favoritos?

Gosto de andar de skate pela cidade, jogar bola com meus amigos, fazer jantares aqui em casa para nos reunirmos e darmos boas risadas, também gosto muito de assistir vídeos de curiosidades em geral e estudar política ou história, nesses tempos está sendo um dos meus hobbies favoritos, pois a situação no Brasil está bem preocupante e todos deveríamos estudar política para sabermos discutir como pessoas civilizadas e não como “animais” como tragicamente está acontecendo.

*O que o Victor de hoje diria pro Victor lá do comecinho da carreira?

Não me arrependo de nada do meu passado, porque vejo como um aprendizado, mas falaria para focar muito mais no trabalho do que na vida pessoal, pois em alguns momentos me atrapalhou na carreira e fez eu perder alguns trabalhos.

*Um conselho para quem está iniciando na profissão?

Trabalhe duro todos os dias, você só chegara no topo com muito foco e perseverança, estude e entenda o seu trabalho como um verdadeiro profissional, mesmo você sendo jovem e querendo aproveitar sua juventude o mundo não vai esperar por você, nenhum caminho vai ser fácil, mas se tu estudar esses caminhos e saber onde está entrando ele se tornara prazeroso. Esteja de mente aberta para a moda, mas sem perder a sua essência e sua personalidade, é isso que te tornara um modelo diferenciado dos outros.

Procure referências a seguir, saiba como é o trabalho dos profissionais ao seu redor e tente, pelo menos facilitar o trabalho deles, pode ter certeza, isso te garantira muito mais trabalhos.

E é claro seja feliz e cheio de energia, modelos tem muitos, mas os que se destacam são poucos, mostre o seu diferencial, mostre porque o cliente deve contratar você e não um outro, todo dia você vai brigar com modelos que estão concorrendo com você, então mostre por que você merece esse job.

*Quais as metas profissionais?

Agora que estou com a minha cabeça no lugar e renovado, depois de um tempo de conhecimento pessoal na Ásia, estou aberto para novos projetos.

Quero fazer uma sequência de FW aqui na Europa, estando presente nas temporadas masculinas e femininas e depois me lançar para ficar um tempo nos EUA e começar a estudar teatro e cinema e provavelmente iniciar uma carreira como ator.

Abrindo Gucci.

Para Fendi.



sábado, 11 de maio de 2019

Élégance avec Décadence.

O termo questiona e se refere à forma como a Moda é tratada hoje; consumo desenfreado, excessivo, poluição mascarada em forma de peças exuberantes e/ou até mesmo nas excentricidades; características que os consumidores buscam hoje para se manter atuais -na moda- o que muitos não levam em conta, e, provavelmente vem a ser o pior dos atos ao adquirir um produto, é a procedência da aquisição. 
Por outro lado o atual anseio por estar sempre em alta, quase que obriga marcas a produzirem, produzirem e produzirem, sem nenhum tipo de controle cujo objetivo atender a demanda que à sua porta bate, cunhando em números exorbitantes de detritos que em sua maioria são descartados sem nenhum cuidado.

Etiquetas emergentes, engajam-se numa Moda autoral, alternativa e até mesmo comedida, com preocupações e ações que visam reduzir resíduos, reaproveitar matéria prima de descarte tal como  desenvolver produtos esteticamente agradáveis, funcionais e com qualidade; contudo, qual o nosso papel neste momento? O que devemos fazer para não perpetuar práticas antiéticas?
Fica ai, um questionamento!











Ficha Técnica:
Produção, Styling e Foto: Rafa Carvalho ( @rrafacarvalho )
Beleza e Cabelo: Iza Maniezzo ( @manniezzo )
Modelo: Larissa Mendes-VG Management ( @ilarissamendes @vg.management )
Looks: Degustine ( @degustine )