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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Lana Rost.

 -Agraciada com um início de carreira internacional desejado por muitas modelos, Lana, 18, nascida em Novo Hamburgo-RS, tem cativado clientes prestigiados no circuito fashion.

Seu primeiro desfile, abrindo a apresentação de Giambattista Valli em Paris na semana de Alta Costura, foi apenas o start de uma série de grifes badaladas que a modelo viria a representar.

Lana tem 1,80m, 77cm de busto, 61cm de cintura e 87cm de quadril, acabou de estampar a campanha de beleza d YSL, tem desfilado para Balmain, Dolce & Gabbana, Yohji Yamamoto e mais.

Ah, Dries Van Noten é mais uma marca para qual a jovem foi eleita para dar vida a sua campanha.

Nacionalmente ela trabalhou com A. Niemeyer, Ellus, Misci e por ai vai!

Com dois anos de carreira ela segue se consolidando no mercado e enriquecendo o posto de nosso país como celeiro de tops.

Abaixo entrevista completa:

Campanha de beleza da YSL.


*Lana, como sua carreira na modelagem teve inicio?

Eu tive meu primeiro contato com a moda a partir do concurso The Look of the Year 2019, da JOY Management, minha agência, e comecei a trabalhar como modelo no início de 2021.

*Neste momento, quais pensamentos circulavam em sua cabeça? Digo, quais eram seus desejos e receios com seu futuro na modelagem?

Meu principal medo era não conseguir me sustentar e continuar dependendo do apoio dos meus pais. Meu maior desejo, sem dúvidas, era viajar para fora, fosse para Europa, Japão, Coreia ou Turquia, eu só queria trabalhar.

*Você teve um début internacional invejável, quanto tempo depois que tu começou a ser desenvolvida esse momento aconteceu e como foi o processo, de sua viagem, ate ser confirmada pra o trabalho?

No final de 2021 minha booker de Paris me conheceu e lembro que foi amor à primeira vista. Alguns dias depois, recebi o contrato e em dois meses estava indo para minha primeira viagem.

Assim que pisei em Paris, minha booker me ligou me chamando para um casting e, ao voltar para casa, tinha um e-mail me confirmando para o desfile no dia seguinte! Foi simplesmente um sonho!

*Depois desse momento, como as coisas passaram a acontecer em sua carreira e o que mais tu fez, em que países esteve?

Apesar desse início inesquecível, não foi fácil a partir daí. Fiquei no "quase lá" para muitos trabalhos maravilhosos, mas saber receber “nãos” é parte importante da carreira de modelo, temos que aprender com eles.

Logo depois, consegui vários trabalhos relevantes, como os desfiles para Balmain, Dolce & Gabbana, Yohji Yamamoto, etc, além das campanhas para YSL beauty e Dries van Noten.

Também já visitei vários países maravilhosos graças ao meu trabalho, como França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Bélgica, Emirados Árabes e Irlanda do Norte. Em 10 meses de carreira internacional, considero tudo isso uma grande conquista.

*Falando em países, quais as diferenças ou particularidades de trabalhar em capitais tão distintas? Tu consegue sentir essas diferenças?

Sim, com certeza, cada capital tem seu estilo de beleza favorito e é natural trabalhar mais em umas delas e menos em outras. Para mim, por exemplo, a França é o país que melhor me acolheu e onde eu tive mais trabalhos.

*Até aqui, qual foi a melhor experiência que a moda lhe proporcionou?

Algo que eu amo em meu trabalho é poder viajar o mundo, conhecer novas culturas e pessoas de tantos países.

Me proporcionou um enorme acesso a novos conhecimentos, visitando museus e centros históricos mundialmente famosos que são, com certeza, experiências que eu nunca esquecerei!

Além disso, estar lado a lado com famosíssimos designers e fazer parte dos seus processos criativos é mágico!

*Se pudesse mencionar algo que este mercado oferece de benefício, em cunho social, ao mundo, qual benefício tu mencionaria e porque?

Acredito que a moda vem cada vez mais sendo representativa para tantos grupos sociais e outras causas nobres.

Existem muitas marcas que lutam pelo upcycling (reutilização de materiais) e outras que levantam bandeiras para diversas causas sociais.

Acredito que o principal benefício disso tudo é usar a visibilidade das grandes marcas para chegar até a sociedade e a conscientizar.

*Falando um pouco mais sobre sua ligação com sua profissão e sobre ti, o que a moda representa para você?

Eu sou apaixonada por moda, não só por ser a modelo que representa a visão do designer sobre sua criação, mas também pois acredito que a moda é uma forma de arte e de expressão.

Ela fala sobre o seu contexto histórico-cultural e, além disso, é lindo ver cada detalhe presente nas peças, com a meticulosidade de cada ponto.

Acredito que ser modelo abriu as portas para eu ver o quanto a moda é importante e incrível.

*Há algo que mudou em seu viver e/ou forma de ver a vida depois de vivenciar esse mercado?

Acredito que é natural começarmos a pensar em torno de nossa profissão. Hoje eu realmente passei a viver de moda. Meu Instagram, por exemplo, é baseado em vídeos de desfiles ou costura.

Na questão de viver, o que mudou foi passar a ser uma espécie de nômade, não ter uma base fixa e viver de duas malas - o que tem seus prós e contras.

*Pensando rápido, se pudesse mencionar uma qualidade sua que forma tua essência qual seria?

Acredito que carisma. A primeira impressão é sempre a que fica.

*Costuma ser curiosa sobre trabalhos que irá representar e tenta se preparar de alguma forma para estes? Se sim, conta pra gente?

Eu sempre gosto de pesquisar sobre as marcas para quem trabalho, como Dries, lembro que vi documentários mostrando todo o processo criativo dele, os artistas que ele usava como inspiração, o estilo das modelos que ele gostava, etc.

*Quando não esta modelando o que curte fazer?

Nos tempos que eu não estava trabalhando tanto, aproveito para sair com meus amigos para conhecer a cidade onde estou, sempre caminhamos bastante juntos e visitamos museus, shoppings, parques e restaurantes incríveis.

*Por fim, uma meta profissional?

Minha meta é continuar focada e em uma crescente, alcançando todos os trabalhos que sempre sonhei.


Lana em seu début em Paris-para Giambattista Valli.


Para Balmain.

Para Dolce & Gabbana.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Ellen Borges.

-Sergipana de Aracaju, Ellen é um dos rostos frescos que tem nos agraciado aparecendo em prestigiados castings, escalada a dedo para fechar o desfile da marca Jacquemus, a jovem de 1,76m de altura, 79cm de busto, 61cm de quadril e 86 de quadril não para de colher frutos vindouros de seu esforço.

Ellen fechando a apresentação 'Le Papier' de Jacquemus.

Aos 22 anos, carismática, enérgica e dedicada a modelo vê sua carreira tomar rumos maiores após altos e baixos, o que cunhou na desistência da jovem a seguir na carreira, o que para nossa alegria foi repensada e ela mais uma chance deu ao mercado e deste momento até aqui, muitas conquistas estão surgindo.

Acompanhe abaixo:


 •Ellen Como foi descoberta/Como iniciou na carreira:

Primeiramente, eu cai de paraquedas nesse mundo, nunca quis ser, nunca entrava na mente de ser modelo, sempre e até hoje tenho um sonho de ser arquiteta, mas em 2017, houve um concurso e minha prima que sonhava em ser uma, não queria participar sozinha, e eu não queria pagar a inscrição por ser cara e nunca querer de fato trabalhar nesse ramo, mas minha tia pagou e acabei fazendo, passando para fase de viagem para o Sul, a qual eu não fui, já que era caro e isso não era minha prioridade.

No mesmo ano, ela (minha prima) queria entrar em um curso para modelo e mais uma vez, não queria participar sozinha, então acabei que fui, pagava as mensalidades, por que o curso não era só aprendizagem para modelo, como antes eu imaginava, era ensinamento para vida e eu conheci pessoas incríveis, tenho amizade até hoje.

No curso, eu tinha que ter salto, acabei que comprei um de 12cm, eu nunca tive um e muito menos sabia estar em cima de um, e caia, e tropeçava, mas eu não desistir de aprender, varria, passava pano, lava pratos e etc, para andar naquele m4ld1t0 salto, tudo que faço, independente se seja temporário ou não, entro de cabeça, me dedico muito, no fim aprendi e ainda ensinava.

E no final do curso, acabei passando para uma agência em SP, e fiz uma loucura, deixei de dar continuidade na minha faculdade de arquitetura, tinha passado para UFS de laranjeiras (só tem lá) e fui, assim que completei 18 anos viajei para a Cidade Grande, lá eu mal tive trabalho, consigo contar em uma única mão, não me alimentava bem, trabalhei como freelancer para ter o que comer, andava mais de 1h para chegar na agência para não gastar dinheiro, meu pai até que mandava, mas depois parou e só minha mãe mandava o pouquinho de sustento e assim me virava, perdi minha bisavó um mês depois, que me ajudou muito financeiramente para ir, eu mal tive apoio da família, apenas minha mãe, minha bisa e umas primas, tinha crises de ansiedade todo dia, morava com mais de 10 modelos, era estresse e acabei ganhando medidas e cada dia que passava piorava minha saúde mental, até que voltei para minha cidade (Nossa Senhora do Socorro) e renovei minhas energias e voltei em uma semana a ter as mesmas medidas de quando fui.

Fiquei quase 2 anos nessa agência, ela se desligou de mim e praticamente no mesmo dia, minha agência mãe também. Colegas próximos me ajudaram com fotos para mandar para outra agência, pois eu já tinha pago aluguel e não teria como eu voltar sendo que tinha acabado de chegar, enviei para as 3 melhores agência de SP e passei em duas, fiquei pouco tempo, era final de 2019 e assim veio a pandemia e desistência da carreira.

Nesse ano de 2022 acabei de voltei para carreira, pois meu amigo e scouter (agora), enche meu saco perguntando se tinha desistido, se eu não ia voltar mais, que tinha uma agência mãe e ele queria minha apresentar, e acabei que cansei e disse que ele podia enviar meu material para uma agência, a qual eu fui aprovada praticamente imediatamente e 2 semanas depois, tive castings internacionais e do nada, uma viagem marcada para Milão.

E como foi tudo muito rápido, eu fiquei o que será que tinha de errado comigo naquela época “ o tempo, com perguntas nessa vibe.

Dentro de 6 meses, eu viajei para Milão, Mônaco, Paris, Londres, Istambul e Madrid, viajaria muito mais se eu não tivesse voltado para minha cidade, eu estava exausta das viagens, feliz, porém cansada, a Turquia eu sofri racismo, preconceito, foram xenofóbicos e além de ser magra, todo mundo diz seu perfil é Europa”, segredo não sei ate hoje, qual o perfil kkkk”.


*Quanto tempo de profissão?

São 4 anos, porém eu desisti da carreira no final de 2019 e assim, deu início a pandemia e acabou que mais ainda não quis dar continuidade.


*Quais são suas agências?

No Brasil, estou com E Models, sem exclusividade e me desliguei dessa agência mãe e no momento estou com AN Models e meu amigo tem uma agência que envia modelos para agência mães Surreal.


 *Quais são seus principais trabalhos até aqui?

Jacquemus, AKRIS, Loewe, Misci, Khris Joy, Ermanno Scervinno.

 

*Como foi seu processo de trabalhar com a Jacquemus, (quero dizer, do casting, fitting, quantos dias tu esteve presente no ateliê):

Foi simplesmente incrível, fui para o casting, indo eu me perdi, mas deu tudo certo; no fitting provei várias roupas, escolheram a roupa, fui para casa e tive que voltar, para mudar meu look, eu tropecei mostrando a roupa para eles (pisei errado na ladeira), no fim todos riram kkkk tivemos que ir para o Sul da França para este desfile, é simplesmente incrível, sem palavras, e lá descobri que ia fechar, meu primeiro desfile foi um fechamento, estreando numa marca foda! Imagina minha cabeça naquele momento em ver que ele e sua equipe decidiram que dentro de 61 modelos EU seria a 61, enfim, foram 2 dias de treino e no terceiro dia, foi o Grande dia, ali quando chegou no 59, o nervosismos e todos vai la e arrasa, e na sua mente meu Deus, que calor, meu pé machucado, o vento, passarela descendo em cima de pedras de sal, será que consigo?! Sim, eu consigo” e foi o momento GO!” e depois só ouço Você foi perfeitamente perfeita, obrigado obrigado” do Jacquemus enquanto ele segurava minha mão e tremendo, inesquecível. Fora que ele deu presente para cada um de seus modelos, alimentação muito boa, líquido sem falta, enfim realmente inesquecível.

E ainda trabalhei fazendo fitting para eles, todos os trabalhos que teve, eu estava no projeto.


 *Seus Hobbies:

Vôlei, desenhar e cozinhar.

 

*O que fazia antes de modelar:

Estudava o ensino médio, trabalhava e fazia curso para o Enem.

 

*Um trabalho que tenha te marcado de alguma forma e porque?

Acho que não preciso explicar que foi Jacquemus, mas o mais recente, foi para a Misci, viajei para SP, faltando 1 semana para o SPFW, fiz apenas 5 castings e acabei pegando 2, e eu ainda fechei o desfile, mais um que acreditou que eu era a peça de fechamento, a sensação é muito boa, não nego, mas desta vez eu não fiquei nervosa, como se eu fizesse isso a mais de 60 anos, enfim, o Jacquemus ainda vence kkk sorry guys.

 

*Planos para as próximas temporadas?

Isso, sem dúvidas alguma, mas melhor deixar em off.

 

Para Loewe.

 

 

Para Akris.

 

Akris.
Para Ermanno Scervino.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Sophia Laura.

 A jovem estrela brasileira, acaba de debutar nas passarelas das grifes parisienses com tudo que tem direito!


Aos 18 anos, a modelo baiana que é representada nacionalmente pela Another Agency, foi selecionada para integrar o casting do desfile da grife Jacquemus, uma das marcas mais faladas e desejadas, no ultimo dia 12/12.

A apresentação SS23, desfilada em Paris, conta com time celebrado de modelos dos cantos mais diversos do globo, e tem tudo pra ser um ponta pé daqueles na carreira da modelo.

Vale registrar que em sua jornada na moda, Sophia já atuou em lugares como Alemanha, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha e Inglaterra;

Em seu curriculum as revistas especializadas Numero e Vogue agregam peso, além de trabalhos com Puma, Vivara, Schutz e Fendi onde deu vida a coleção desenvolvida em colaboração com Nicki Minaj.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

SPFW n54 - Os Modelos de Destaque da Edição.

 Mais uma semana de moda pra conta, e, boas surpresas nos abraçam quando observamos os castings das principais marcas nacionais, sobretudo, os nomes que mais foram requisitados.

-Nomes como Emilly Nunes-sobre quem já escrevemos aqui-reforçam nossa busca por representação e brasilidade, surgindo ainda como inspiração e levando olhares para jovens aspirantes a modelos, de cantos muito pouco valorizados, mas com muita beleza e identidade a oferecer.

Veja abaixo os principais nomes da edição:


Ana Portela superando sua excelente performance da temporada passada, a baiana de 17 anos que é afilhada da Another Agency foi a grande recordista desta edição, somando 21 desfiles, ela tem abocanhado trabalhos desejados no mercado nacional, com campanhas para grandes marcas e estampando as paginas de revistas como ELLE, Vogue e L'Officiel, onde foi capa.

Ana para AP 03.


Noah Alef mais um rosto com origem indígena subindo para as cabeças!

O modelo de 22 anos, natural de Jequié-BA segurou o titulo de recordista dentre os meninos, com um total de 15 marcas nesta temporada.

Agenciado pela potente Way Models, Noah que descende de índios Pataxós, ja desfilou para marcas como Armani e Dsquared2.

Noah para Relow.


A Top Emilly Nunes entra para esta conta, com 17 desfiles.

A jovem modelo tem sido porta voz de assuntos que defendemos a muito, trazendo a beleza brasileira para cena, ela que também é representada pela Way, tem trabalhos para Animale, Arezzo, Dimy e a super desejo Misci, além de capas para Vogue's Brasil e Portugal.

Emilly para Angela Brito.


Aline Souza da VZM tem sido uma dessas boas surpresas que as semanas de moda nos dão.

A jovem, mencionada aqui na temporada anterior, acumula também 17 desfiles, entrando no pódio das recordistas, ela tem aparecido em editoriais para respeitadas revistas especializadas, a titulo de ELLE br.

Aline para À La Garçonne.