quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Gabriel Pitta.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2023
Aline Souza.
-Citada aqui recentemente, Aline Souza é um dos rostos que segue em crescente continua no mercado.
Nas ultimas edições do SPFW ela foi selecionada para dar vida à diversas criações de diversas marcas, bem como tem sido clicada para editoriais para Elle, Vogue e Marie Claire, posando ainda para campanhas de nomes como Alexandre Birman, Cris Barros, Eudora e Malwee+ALG.
Aline tem 24 anos, 1,79 de altura e modela há aprox. 3 anos.
É representada pela VZM, e quando não está modelando curte estar em contato com a natureza, fazendo piqueniques, ler, caminhar ou ouvir musicas.
Abaixo entrevista completa com a modelo:
*Aline, como teve inicio sua carreira como modelo?
Eu sempre quis ser modelo, passei grande parte da minha vida
ouvindo “você é alta e magra, podia ser modelo”, mas tinha muito medo de
investir e dar errado. Em 2019 resolvi participar de uma convenção, foi onde
conheci meu agente Vinícius Zanetti que me representa até hoje.
*Mencionamos você aqui como destaque das ultimas duas
temporadas, entrando no hall de modelos que mais desfilaram;
Podemos dizer que ser tão requisitada assim em semanas de
moda aumentam seu passe e abre portas para campanhas e editoriais?
Com toda certeza! O SPFW é um evento muito importante na
moda e tem um peso muito grande principalmente para modelos que estão
começando. Acredito que é um evento que trás enorme visibilidade, devido ao
alcance e ao contato com grandes marcas e grandes profissionais.
*Hoje em dia estar em holofotes e sob constante visibilidade
nas redes tem sido um ótimo palanque para pessoas publicas defenderem causas
e/ou usarem sua imagem para levar diversas
mensagens a seus seguidores;
Você tem usado desses artifícios para algum assunto em
especial, se sim pode contar pra gente?
Gostaria muito de estar mais presente em alguns assuntos
específicos, mas me considero um pouco low-profile.
*Falando mais um pouco sobre essa exposição, qual a parte
não tão legal de se estar tão exposta?
Eu acredito que seja a vulnerabilidade, ainda mais se
tratando de redes sociais, estamos vulneráveis o tempo todo a comentários e
críticas maldosas.
*A moda por mais que seja um mercado complicado, pode
oferecer muitos benefícios para quem a vive dia-a-dia, para tu, o que tem
aparecido e se mostra boa descoberta/aprendizado?
Desde que comecei a modelar, conheci lugares, pessoas e
profissionais maravilhosos, dos quais tive a honra de trabalhar e desde então fiz
novas amizades. Acredito que essa oportunidade, conhecer lugares e pessoas, é
uma das coisas que mais me encantam.
*Acerca das partes negativas da modelagem, o que mais te
incomoda no seu trabalho?
Uma das coisas que ainda me incomoda é o famoso “padrão”,
que está sim sendo diminuído, mas ainda sentimos falta de mais inclusão e
representatividade na moda.
*Voltando mais uma vez a falar da boas coisas da moda,
queria te perguntar sobre a parte criativa, seja dos designers ou seja dos
produtores, você costuma absorver de algum tipo de conteúdo que esses profissionais
podem exalar no ambiente de trabalho? Há algum trabalho que te marcou de forma
especial pela história a ser contada?
Sim, é muito legal porque cada designer tem sua forma de trabalhar,
sua marca registrada e sua personalidade que inclusive foi uma das coisas que
absorvi, expressar minha personalidade através da forma de vestir.
O desfile da Naya Violeta com o tema “Fartura” no SPFW me
marcou bastante, não só pela mensagem que
ela quis passar de Fartura, abundância e esperança mas também pela
energia do backstage e diversidade do casting.
*Entre desfilar e fotografar, qual a diferença de
interpretar esses dois momentos? Digo, como como se preparar, como interpretar,
as diferenças e peculiaridades de cada um?
Acho que ambos se complementam, os dois dão “vida” às peças,
a diferença é que no desfile por exemplo além de ser mais rápido, é mais fluido
e se percebe mais o movimento da peça. Porém, ambos exigem dedicação, treinamento e prática
igualmente.
*A gente ama histórias de backstage, tu pode contar como tem
sido seus experiências ou uma curiosidade nos bastidores das semanas de moda?
O backstage no SPFW foi uma loucura, muitos modelos assim
como eu, precisaram correr de um desfile para outro, então foi uma correria
depois de sair da passarela pra retirar as roupas, a make e as vezes esmalte e
ir para o próximo backstage. Mas foi muito gostoso e muito divertido.
*A moda influenciou de alguma forma em seu estilo pessoal de
vestir, de se comportar, o que tu houve no fone, ou de se comunicar?
Completamente! A forma de me vestir, me relacionar, de me
comunicar hoje são totalmente diferentes de quando comecei a modelar. Acho que
justamente por ter contato com tantas pessoas, modelos, designers, produtores, absorvemos
um pouco de tudo e acaba refletindo em nosso estilo pessoal.
*Essa ultima pergunta tem ecoado na minha mente nesse
momento, pois noto que muitos que adentram nesse mercado, tendem a absorver a
cultura de forma diferente em relação antes à moda, você já observou isso em
suas colegas de profissão por exemplo?
Sim, e é lindo de acompanhar essas mudanças! Acredito que a
moda tem esse efeito e esse papel de levar a cultura de uma forma diferente e
acessível.
*Qual efeito esse mercado influi sobre sua autoestima, sendo
de forma positiva ou não?
Confesso que antes de entrar nesse mercado, a moda me
afetava negativamente, eu era insegura comigo mesma, me sentia diferente das
outras meninas. Hoje ela me afeta positivamente, compreendi que existem
diversas belezas e corpos diferentes e que cada um é único do seu jeito. Por
isso a diversidade é tão importante.
*Queria te perguntar
também sobre como é sua relação com seus agentes e pessoas que cuidam de sua
imagem e qual a importância de ter esse gerenciamento?
A minha relação com eles é maravilhosa, sempre digo que eles
são como uma família pra mim! Sou muito grata por ter conhecido eles e por eles
terem sempre acreditado que eu daria certo, mesmo quando nem eu acreditava.
Acho importante ter um gerenciamento por que torna muitas
coisas mais “fáceis”, são pessoas que entendem do mercado, entendem o que é bom
ou não para nossa imagem e acredito que o bom relacionamento com a agência seja
fundamental para ter a liberdade de falar o que for preciso.
*Por fim, pode contar uma meta profissional?
Eu tenho muitas metas, muitas marcas que admiro e quero
trabalhar. Mas atualmente minha maior meta é viajar pra fora do Brasil e
conhecer outros lugares fazendo o que eu amo!