Marcadores

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Editorial - Sport Minimal.

O Minimalismo e o Sport Chic, são duas das tendências mais fortes e queridas no cenário fashion.
Ambas são reconhecidas pela praticidade, elegância e conforto.
O Minimalismo confere uma visão cleam com seus cortes sóbrios, cores neutras e comprimentos comportados, já o Sport ousa um pouco mais, trás recortes, cores pouco mais vibrantes, tem uma pegada mais moderna e urbana. 
-Preparamos um Editorial mesclando as duas tendências, com Looks ricos em recortes e variação de tons, prezando sempre pela versatilidade e conforto que são as palavras que definem estas tendências.

Os Looks são assinados pela Degustine e acessórios do acervo pessoal.
Acompanhem;

Top Zíper e mini Saia com fenda.


Top Assimétrico e Saia Bicolor.

Top Corte Reto e Pantacout Bicolor.


Top Com Amarração  em Laço e Saia Reta com Recorte Lateral.





Ficha Técnica.

Produção de Moda, Styling e Beleza: Rafa Carvalho.
Foto e Edição de Imagem: José Cicero.
Ass. de Foto: Pamy Elayne.
Colab. de Beleza: Maria Anitta.
Modelo: Franci Santos. (Mega Model Brasil)

Locação:

Estrada do Vinho, São Roque-SP.

Agradecimentos:


Degustine:

AV. Washington Luiz-38-Centro, Cerquilho-SP.
degustineb@gmail.com
015 99665-2999


Veja mais em nosso Insta: @DitaduraFashion.Blog

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Profissão Moda - Fotógrafo - Vivi Gondek.

-Provavelmente uma das profissões mais sofridas do ramo; ser Fotógrafo de Moda definitivamente não é o mar de maravilhas que imaginamos.
Milhões de acrobacias muitas vezes em situações perigosas, horários e temperaturas extremas, faça chuva e faça sol, lá estão eles, incansáveis e armados com suas máquinas a fim de conseguir "O Clic".

O Top Leo Possatti sob lente de Vivi.


A Moda dificilmente teria tanto reconhecimento sem esses profissionais, e a eles devemos muito.

Nomes como Karl Lagerfeld, Mario Testino e o nacional Eduardo Rezende são alguns dos fotógrafos mais populares, com portfólio repleto de capas e campanhas para as maiores empresas do setor.

Conversamos com a Fotógrafa Vivi Gondek a fim de conhecer um pouco mais dessa profissão apaixonante e desafiadora.
(Viviane Gondek Schievenin, é natural de Rio Claro-SP, formada em Publicidade e Fotografia, coleciona trabalhos para Acolá Conceito, Ana Satti e Andressa Delamuta além de Editoriais autorais para revistas como Cake Mag, Amuse Mag e Catarina.)
Acompanhem:

*Vivi, partindo do início,  de onde veio a vontade de fazer fotografia? 

Meu pai tinha uma câmera analógica antiga que alguém trouxe para ele , e eu me lembro de tirar a primeira foto interessante com 10 anos, estava em ilha bela e gostei do efeito que consegui na foto.  Também gostava de montar teatros com meus primos, produzi-los e filmá-los com uma câmera(que eu mal conseguia carregar de tão grande) que meu avô tinha. Posso dizer que eu gostava criar histórias e depois contá-las com a câmera. Ai mais para frente eu comecei a fotografar show de banda, sempre com um olhar mais diferenciado... Ai fui para fotografia autoral. 

*A Moda já se fazia presente em sua vida? Se sim de que forma?

De certa forma, mas eu nunca fui super antenada em tendências, eu gostava de criar as próprias tendências...então eu passei por umas fases de clubber(quando estava no colégio), de pintar as unhas uma de cada cor, pintar o cabelo de azul... cortava todos meus uniformes porque queria customizá-los, ai a diretora me barrava na porta rs. Minha mãe escondeu a tesoura uma época para que eu não cortasse as roupas, estragava muitas delas! 

*Como e quando você teve contato real com Moda?

Quando eu comecei a estudar fotografia de verdade, na Panamericana. Ai eu fiz um trabalho final em conjunto com uma estilista Portuguesa, na verdade a escola escolhia os alunos que tinham inclinação para fotografia fashion para fazer o editorial dos alunos que estavam na etapa final do curso de moda. Fizemos esse trabalho juntas, ficou bem interessante o resultado, isso foi em 2010, sem muitos recursos de equipamento, só uma rebel e speed flash. 

*Falando do seu trabalho, você se prepara de alguma forma para fazer um shot? Como?

Muito. Primeiro eu estudo o cliente, converso bastante para entender como ele chegou na criação das peças dele. Depois eu crio uma pasta com referências, me baseando nas coisas que ele apontou mas unindo com o que eu acho que caberia da história dele. Ai crio um Mood board em um Power Point, dividido em referências de luz, cores, poses, maquiagem, cabelo, tudo o que eu acho que vai entrar para a foto. Depois mostro para o cliente e vamos lapidando até chegar numa ideia final. Como fazemos toda a produção executiva, depois de aprovado o Mood, vamos atrás de modelos, maquiadores, produtores, locação, catering, enfim tudo o que envolve o shooting no dia.

*Trabalhar com Moda é de longe o mar de maravilhas que pensam. Há algo no mercado que a incomode de alguma forma? 

Eu acho que todo trabalho mais artístico parece ser sempre glamourizado. No final, a arte é apenas uma parte de todo um processo super complicado de organizar as coisas, igual em outros trabalhos...com a diferença de que muitas vezes você não tem respaldo de uma empresa, de processos bem estabelecidos, leis... Então na fotografia no geral isso dá bastante problema- o que não fica bem estabelecido entre cliente e fotógrafo, com certeza dá problema no final, e normalmente é porque acabam nos pedindo mais do que foi acordado ou porque nós não soubemos negociar isso direito. O que mais me incomoda no mercado de moda é isso, não tem lei nenhuma regendo nada, é tudo bem bagunçado. Agora que estou com o estúdio mais estruturado estou conseguindo me organizar melhor, mas quem é sozinho e autônomo sofre bastante.
Outra coisa que me incomoda mas ai pega publidadade também, é essa questão de usarmos modelos sempre com cara de mais novas, sempre ressaltando jovialidade, todos os editoriais que vejo usam modelos padronizadas enaltecendo a mulher-novinha, como se a moda só existisse para mulheres de 18 anos. Estou trabalhando em um projeto que mostre isso, porque nós mulheres vamos ficando mais velhas e nos sentimos totalmente não representadas (assim como há essa questão também para o padrão de corpo, magras, brancas, etc). Essa parte que tange a idade da mulher é surreal, tanto é que modelos com mais de 25 anos acabam ficando mais de lado no mercado da moda, é nítido como se explora essa característica no mercado .

*Ser aceito no mercado fashion é por vezes cansativo e demorado, como foi esse processo de aceitação para você?  

Eu ainda estou sendo aceita rs! Me formei em 2010 na Pana e desde então tento trabalhar com isso, foram 6 anos (interrompidos por idas e vindas para voltar a trabalhar em empresa e por uma viagem longa em que morei na Nova Zelândia). O processo pra mim foi o seguinte: enquanto eu estava obcecada querendo pegar jobs de moda, eles não vinham, eles começaram a vir com um reconhecimento de portfólio que eu fui construindo junto com a estrutura de empresa que eu criei. Muitos clientes se sentem mais confortáveis quando negociam com alguém que tem essa estrutura (nós somos em 8 no estúdio, entre departamento comercial, financeiro etc), e eu atribuo essa estrutura `a facilidade em começar a entrar nesse mercado. Mas antes disso eu fiz muito book para agências, muitos shootings para portfólio, e continuo fazendo- tudo com troca de trabalho entre fotógrafo-modelo-maquiador etc. Isso é o que faz você ter um portfólio bacana, desenvolvendo sua identidade, para tentar passar isso para os jobs pagos. 

*Se pudesse dar uma dica pra alguém que queira ser Fotógrafo de Moda, qual seria?

Estuda muita referência de fotógrafos renomados, estuda a luz que eles usaram, as poses, e começa a fotografar modelos new faces que estão em agências. Elas são super acessíveis, e dá para treinar o olhar com elas, a maioria esta aprendendo a posar mas para quem quer entrar no mercado fashion, elas são essenciais. Tenta sempre ir atrás de modelos que querem ser modelos mesmo, de maquiadores que também estão na mesma frequência que você (querem ir para área fashion), e troquem trabalhos, essa troca é o que faz vc entrar no mercado. E mande seus trabalhos para essas revistas on line, tem uma infinidade delas e sempre que seu trabalho é publicado, você acaba ganhando mais reconhecimento de outras pessoas.

---

-Trabalho, Trabalho e mais Trabalho.
Nós do Ditadura sempre lembramos que o Munda da Moda não se trata de puro Glamour como é retratado, esse é realmente um Universo fantástico, porém exige muito dos profissionais, cada trabalho envolve sempre uma grande equipe, cada um exercendo sua função e dando seu melhor para que nós possamos admirar lindas fotos e filmes, portanto a quem deseja seguir esse ramo tenha em mente quão desafiador e ao mesmo tempo surreal esse mercado pode ser!
Sucesso a todos...
😍😍😍

Conheçam o trabalho de Viviane no site da Fotógrafa ---> www.vivianegondek.format.com

Nosso Insta: @DitaduraFashion.Blog


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Nômade Boot - Cruelity-Free - Consumir Com Consciência!

 Mas o que é "Cruelity-Free"?
-Indo ao pé da letra, cruelity-free significa livre de sofrimento, e se refere diretamente às industrias farmacêuticas e cosméticas, que usam animais para testes químicos(e não preciso citar quão sofrido isso pode ser).

Mas que isso tem a ver com Moda?
-Bom, é fato que a Moda é feita quase que totalmente com matéria prima animal, além dos cosméticos(testados em animais) que também movimentam o mercado. E isso não é novo.

-Hoje com a evolução e diversidade de produtos sintéticos e orgânicos, muitas marcas de roupas, calçados e cosméticos tem optado por não usar matéria prima de origem animal, e geralmente essa ideologia está ligada à percepção de que animais não são propriedade humana e não vivem para nos servir!
Logo o conceito Cruelity-Free passa a ser mais amplo e a abranger tanto produtos cosméticos como de vestuário, como é o caso da Nômade Boot, marca qual estamos apresentando aqui, que tem um grande empenho na causa animal e oferece uma vasta gama de produtos de qualidade e personalidade!
Acompanhem:



*Quando surgiu a ideia de criar a marca?

Em 2011 eu fazia um curso de curtimento de couro, um certo dia fomos em um abate de animais para saber como funcionava a retirada do couro, uma amiga vegetariana na época, hoje já vegana me cobrava bastante de abandonar o curso e fazer sapatos para ela, no caso sem produtos vindo da exploração animal.
Sendo assim, fiquei muito chateado com aquela cena e o cheiro forte de sangue e aquelas imagens não saia da minha cabeça, parei de comer carne nesse dia e assumi o vegetarianismo e após 6 meses eu e essa amiga assumimos juntos o compromisso do veganismo como filosofia e forma de vida.


*Quem é o idealizador(res)?

O idealizador do projeto é Lucas Garcia, um sapateiro que já trabalhou no planejamento da Carmen Steffens e no Ferracini, o novo projeto da Nômade Boot, que será mais voltada para o setor de reciclagem tem como entrar na jogada um amigo vegetariano Adriano Garcia, formado pela FATEC em gestão de produção industrial o mesmo elaborou seu TCC em formas de reciclar e usar materiais orgânicos.


*Quais produtos oferecem?

Oferecemos os mais variados tipos de produtos, de acessórios como bolsas, carteiras e cintos aos mais tradicionais calçados em diversas linhas, sociais, adventures, coturnos militares e motociclistas.


*Quais materiais usam como matéria prima?

Usamos em ambos projetos matérias primas selecionadas individualmente como câmaras de ar velhas, lonas de caminhão reutilizáveis, fibras e sintéticos.


*Qual faixa de preço?

Para que os preços fiquem justos e os valores nada exorbitantes com no máximo R$149,90. Trabalhamos a com menor taxa possível, em plataformas que nos propicia um frete mais em conta e também nos oferece parcelamento em até 12 vezes sem juros.


*Onde encontramos seus produtos?

Nossos produtos podem ser encontrados por enquanto na plataforma do Mercado Livre, digitando no campo de busca apenas Nômade boot já será possível encontrá-los. Estamos formulando o site que entrará no ar em breve que será www.nomadeboot.com.br e já tem no ar a www.ecovegansshoes.com.br


*O que o levou a criar uma marca vegan?

Fora as condições já citadas acima, um dos fatores é o grande crescimento e expansão do mercado e da filosofia, e a falta de produtos para esse público, com outras empresas concorrentes a preços exorbitantes trabalhamos para o sistema de desgourmetização do veganismo, dar acessibilidade a todos a poder comprar um produto de nossas marcas.


*Como você vê o público para esse mercado? Digo, como tem sido a aceitação do seu consumidor?

A aceitação no mercado tem sido muito boa por parte dos clientes, vejo pessoas agradecendo todos os dias os produtos que recebem em casa, e o atendimento que fazemos de forma diferente, não somos vendedoresXclientes, e sim em boa parte, amigos, pessoas que trocamos ideias receitas, e essa proximidade faz com que clientes sintam-se á vontade para fazer críticas e elogios. Tentamos das mais variadas formas ser democráticos e deixar nossos amigos opinarem, criticar e acatamos de forma que tudo é para uma construção melhor.


*Como você vê esse mesmo público daqui há algum tempo?

Vejo que a ascenção do veganismo e vegetarianismo, sustentabilidade vejo um grande crescimento para os próximos anos, uma grande fatia da sociedade se preocupa com o meio ambiente e com os animais, porém nem todos tem coragem de deixar de come-los, com estudos e profissionais da área de saúde passando informações corretas acredito que cada dia mais pessoas irão aderir o veganismo como filosofia de vida, pois muitos querem, mas tem um certo receio por conta da saúde, esquecendo que muitas das vezes o que está fazendo mal é o consumo desses produtos e derivados.


*Pra finalizar defina sua marca com suas palavras.

A paixão pela natureza e a ausência de empresas engajadas no conceito ambiental como meio de incentivo ao combate às degradações na natureza, causadas pelo homem, aliaram o meio ambiente à produção industrial e há 27 anos a Nômade Boot, antes calçados Eco Vegan’s, trilha um caminho de conscientização sócio-ambiental e apreço às sensações de liberdade, aventura e respeito.

As sensações encontradas em meio à natureza são singulares e só continuarão existindo se o homem coibir os maus hábitos e inserir pequenas atitudes para colaborar com a preservação ambiental. Com essa perspectiva a Nômade boot oferece a você o instrumento adequado para sua segurança e conforto, desenvolvidos seletivamente para prática esportiva no meio natural e urbano.

A busca por recursos sustentáveis para o desenvolvimento tecnológico faz da Nômade Boot referência como empresa embasada no respeito humano e comprometimento social, e ao trabalhar com a ecoeficiência, que qualifica o produto, minimiza o impacto ambiental e reduz a produção de resíduos.

Vêm com o conceito de reciclagem de itens que seriam descartados na natureza, e trabalha com a perspectiva de retirar esses itens do meio ambiente e transforma-los em belos produtos para ao invés de estarem na natureza, apenas te levarem a ela.

Facebook: Nômade Boot
Insta: @nomade_boot
Nosso Insta? @ditadurafashion.blog




segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Moda e Diversidade.

-A Moda tem servido cada dia mais de instrumento para a quebra de padrões, grandes marcas nacionais tem militado sobre temas ainda polêmicos, como a diversidade de cor e gênero numa esperança de um estilo de vida livre de separatismos e mais inclusivo!



Nos últimos anos, principalmente com a evolução tecnológica, tops internacionais como Cara Delevingne tem servido de influência para a Moda, a top de traços extremamente marcantes que é musa de marcas como Chanel causa frisson na Moda, indo um pouco mais fundo na história notamos a veterana Abbey Lee que assim como Cara tem estilo e beleza 'fora do padrão', que a faz ser lembrada. Tanto Cara com Abbey Lee são nomes fortes na Moda, desfilaram e fizeram campanhas para as melhores grifes, desmistificando essa ideia de padrão de beleza que nos ditaram.

A questão ainda é muito polêmica, ao tempo que alguns vanguardistas abracem a ideia e lutem por mais inclusão e diversidade no mercado, há ainda quem relute. Muitos Estilistas, Produtores, Blogs e até Grandes Revistas tem aceito bem a diversidade de beleza e estilo, impulsionando a carreira de Modelos taxados como"fora dos padrões".

Conversamos com o Top Igor Zilla para "entender" o outro lado da história.
Igor(21) que modela pela agência Allure Models-SP já desfilou na SPFW para nomes como João Pimenta, desfilou também na Casa de Criadores, apareceu em programas de TV além de Editoriais. 
O belo dono de várias tatuagens cabelo cumprido, estilo e atitude de sobra vem chamando a atenção do mercado.
Acompanhem.

*Quando você começou a modelar? E como surgiu a oportunidade?
 Primeiramente gostaria de agradecer pelo convite para esta entrevista. Comecei no final de 2015 em um editorial para Revista Lounge com o Stylist Ronaldo Gomez, e logo no inicio de 2016 o produtor Nonato Rodrigues da Rede Record me apresentou a uma agencia de modelos na qual tem parceria.
*Já havia tido algum contato com esse ramo?
Sim, sempre tive contato com o meio através de membros familiares que atuam nesse ramo.

*Em sua opinião qual a importância da Moda para os indivíduos?
A moda sempre fez parte no processo da evolução dos seres humanos desde a antiguidade. Cada época sempre teve seus estilos diferentes e típicos, por isso acho que ela já tem uma importância própria natural para os indivíduos.


*A Moda tem uma relação muito forte com Arte, Música e Cultura em geral;
Sendo fortemente influenciada por pessoas que estão sempre ligadas à esses aspectos.
O que quero dizer que os padrões de beleza tem se diversificado cada dia mais; para você qual a importância desse movimento?
Esse movimento é importante porque todos somos diferentes, não existe ninguém igual a ninguém. Apesar de algumas semelhanças, cada ser Humano é único. Por isso creio que os padrões de beleza tem a tendência de se diversificar cada vez mais quebrando preconceitos.
*Como você define seu estilo? Ele influencia no seu trabalho de alguma forma?
Defino meu estilo como estilo livre, uso o que me sinto confortável. Sim ele influencia no meu trabalho, para os castings costumo usar peças que destacam minhas características.
*Por expressar sua personalidade através do seu estilo mais que os demais Modelos expressam, você sente ou já sentiu alguma dificuldade no trabalho? Como o que?
Sim já senti dificuldade, o mercado acaba se tornando mais restrito. Já perdi oportunidades de trabalho por tattoos expostas. 
Costumam cobrir elas em alguns trabalhos também.
*E quais pontos positivos e negativos de ser um Modelo com visual alternativo?
O ponto positivo é que acaba se tornando marcante pois é diferente. Muitas vezes fui recomendado para novos trabalhos por produtores que já trabalhei junto que lembraram do "cabeludo tatuado" . Também já fui exclusivamente escolhido para trabalhos por justamente ter tattoos ou cabelo comprido. 
Como ponto negativo destaco novamente que o mercado acaba se restringindo por causa do perfil alternativo.
*Nestes dois últimos anos passamos por muitos debates no mercado;
-"Modelos fora do padrão, empoderamento e unificação de gêneros" só pra citar;
Para você, qual a importância desses debates, e como eles influenciam "a vida real"?
Acho isso bom, o mundo evolui e se abre para novas possibilidades. O sol nasce para todos.
*Como você vê ou imagina o mercado daqui mais dois anos?
Acredito que em 2 anos o mercado vai estar mais diversificado. A moda não para, ela esta sempre girando, as pessoas nunca vão para de usar roupas.

O Insta dele é: @zillafmx






---

A Moda se reinventa e se renova a cada dia, influencia diretamente na vida de milhões de pessoas, portanto essas questões são de grande relevância, lutemos por um mundo mais abrangente e livre, onde todos possamos nos expressar por sermos como somos, louro, negro, alto ou magro, homo ou hétero-sexual, porque o lindo mesmo é a diferença!