Marcadores

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Rick Wanderley.

-Agenciado pala JOY Models, Rick Wanderley(1,89m) é um dos nomes mais proeminentes no mercado nacional-ele foi recordista de desfiles no SPFW n43.
Rick é nativo de Cacimbinhas-AL, tem 22 anos e já trabalhou para Axe, C&A, Chilli Beans, Ellus, Melissa entre outros trabalhos notórios no período de 2 anos, ele integra uma geração de Modelos com identidade e opinião que seguem desbravando o mercado e conquistando clientes de peso.
Abaixo entrevista com o Modelo.





*Rick, teu nome já é conhecido e bem cotado no mercado nacional, tu tem um portfólio bem composto mas chegar até aqui é uma jornada; consegue contar de forma resumida o início de teu percurso na modelagem?

Eu vim pra São Paulo com 18 anos. Nunca pensei em trabalhar com moda! Tudo começou por acaso, quando fui convidado para participar do casting para o desfile do Felipe Fanaia.
Logo após o desfile, fui convidado para fazer a Campanha da Ellus, e foi aí que procurei uma agência e comecei minha carreira de modelo.

*Com citado acima, sua carreira vem sendo bem construída, em que momento ou que trabalho te deu a sensação de que tudo está começando a fluir?

Foi no SPFW N43, quando eu fui recordista, totalizando 9 desfiles.
Foi quando senti segurança para seguir em frente nesta carreira.

*Sobre as dificuldades da profissão, o que é mais difícil para tu administrar?

O mercado da moda é feito por altos e baixos. Leva um tempo até você se estabilizar nessa profissão.

*À contra partida, o que em seu ponto de vista faz valer todo o empenho?

A oportunidade de viajar!
Também gosto de não ter uma rotina repetitiva, e assim tenho tempo pra cuidar da minha mente, do meu corpo e de projetos paralelos e pessoais.

*Falando sobre a Moda masculina, ela tem quebrado alguns paradigmas, podemos dizer que tu quebrou barreiras internas quando passou a conviver nesta indústria? Se sim pode nos contar?

Desde que comecei a trabalhar como modelo, eu senti uma mudança muito grande nos castings.
Na época do colegial, eu sofria bullying. Sempre faziam piadas com minha aparência.
Quando eu me vi representando grandes marcas, percebi que meu papel dentro do cenário da moda era diferente.

*Editoriais, campanhas e desfiles sempre tem uma história para contar, dentre seus trabalhos, qual lhe encanta de forma especial e porque?

Atualmente tenho feito alguns trabalhos com o pessoal da @frht.co, que é uma marca nova que está surgindo aos poucos.
Me encanta muito trabalhar com eles! Rola uma coisa muito especial pra mim, que é a oportunidade de expressar minhas ideias dentro do trabalho.
Acompanhar o processo de desenvolvimento da marca é uma experiência muito enriquecedora!

*Os padrões de beleza é outro ponto que está sendo desconstruído, temos visto castings heterogêneos representando grandes nomes, como tu enxerga isso?

Eu fico muito feliz e me sinto representado em todos sentidos!
Ao longo de muito tempo, criou-se uma padronização da imagem, mas isso vem sendo debatido e desconstruído lentamente.
Acredito que ainda há muito a mudar, mas a mudança está acontecendo e isso é muito positivo.

*Como imagina a Moda nos anos vindouros?
Dentro do cenário político que a gente está vivendo, não consigo pensar em nenhum futuro progressista.
Querendo ou não, a política afeta todas as questões da representatividade.

*Fora do trabalho que é Rick e o que ele faz?
Eu gosto bastante de me movimentar. Tenho uma rotina de atividades físicas bem intensa.
Faço yoga, pilates e musculação diariamente.
Tenho alguns projetos pessoais também: estudo música eletrônica e faço colagens analógicas e digitais.

*Como define teu estilo e quais marcas melhor te representam?
Eu sou bem eclético em relação ao meu estilo.
Nunca tive condições financeiras pra poder comprar roupas pensando em estilo ou representatividade, então sempre foi algo por necessidade.

*Meta profissional?
Viajar o mundo e ter a oportunidade de trabalhar com diferentes culturas. 

O insta dele é @grickcw
Abaixo parte do shooting assinado por Luca Oliva.







sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Tales Cotta.

-Inserido no mercado da Moda desde os 18 anos, Tales, 25, faz parte de uma indústria concorrida, porém capaz de impulsionar muitos nomes.
O Modelo soma no curriculum desfiles na Casa de Criadores por duas edições consecutivas trabalhando com Diego Fávaro, Felipe Fanaia e Rafael Caetano bem como Editoriais para o Estilista Elias Kalleb, Brazilian Male Models e mais...
No alto de seus 1,83m ele que é natural de Manhuaçu-MG mantém equilíbrio e foco, fundamentos necessários para seguir na profissão.



*Tales, como e quando tu começou a Modelar?

Como disse,comecei a carreira aos 18 anos quando me mudei para o ES. Antes de me mudar, houve uma seletiva na minha cidade para São Paulo, mas na época não tínhamos condições financeiras para eu poder ir. Quando fui para Vitória pesquisei agências por lá e fui agenciado pelo meu booker Faelo Ribeiro na agência All Models, onde ainda sou agenciado.



*Sabemos que você é de outro estado e vem à SP trabalhar, como surgiu a proposta de vir pra cá, e como você divide seu tempo?

Em Maio de 2017 surgiu a oportunidade de ir para São Paulo pela minha agência mãe. Fiquei bem feliz e me dediquei exclusivamente a carreira. Daí morei em SP durante um ano. Nesses últimos meses divido meu tempo dedicando a minha família em MG, indo para Vitória e mantendo contato com minha agência mãe e sempre em São Paulo para castings e jobs. Além dos três Estados também sempre que posso dou um pulinho no Rio de Janeiro para ver amigos e minha irmã. A vida acaba sendo bem corrida, sempre viajando, mas sou muito feliz pelo que faço.



*O mercado de Moda para os Modelos masc. tem alguns desníveis em relação ao segmento fem.; veja bem, ao tempo que o menino que mais desfilou, faz em torno de 6 desfiles na FW a menina chega a fazer 20 ou mais shows.

Como tu enxerga essa questão? Consegue enxergar uma maior inserção de marcas voltadas ao publico masc.?

Com certeza o mercado da moda ainda é voltado em grande parte para o público feminino, como se homens não pudessem entender, participar de assuntos nesse meio. E isso é uma construção histórica de uma cultura machista mesmo. Enxergo uma maior inserção de marcas femininas e óbvio que não  é ruim, porém os castings/jobs para o mercado masculino fica bem mais restrito e a disputa maior.



*Falando ainda sobre eventos de Moda, você já desfilou na Casa de Criadores, onde as marcas tem uma certa poesia ao desenvolver suas coleções, qual ou quais marcas tu mais se identifica e o que elas tem em comum contigo/sua realidade?

Falar desse evento me traz muita alegria, poder pisar nas passarelas da CDC é sempre um desafio e uma responsabilidade gigante. Todas as marcas na qual desfilei me trazem uma aproximação com a minha realidade. Gosto muito da pegada do Di Fávaro, as questões que ele levanta em relação a sua produção, Felipe Fanaia com uma quebra de padrões, mostrando que a gente pode e deve ter voz, a gente no caso: o público LGBTQI+. E para além deles o maravilhoso Rafael Caetano que também sempre vem com essa pegada. Para além deles acredito que todos  trazem em suas marcas uma visão mais crítica de que moda não é só moda, mas é arte, é luta, é reflexão, construção e reconstrução de pensamentos. Amo desfilar na Casa de Criadores.



*Qual a importância da indústria da Moda dentro da sociedade?

Como disse anteriormente, a moda tem um poder gigantesco de levar informações para o público, de vender o produto. E é aí que eu reflito sobre o papel da indústria na sociedade. Acredito que a moda deva cumprir um papel crítico em nossa sociedade, assumindo esse compromisso de levar informações em suas peças para a população refletir, questionar e utilizar esses questionamentos para quebra de padrões. Não existe um só corpo, um só rosto. Somos diversos, somos plurais.


*O seguimento masculino tem buscado cada dia mais desconstruir alguns tabus em relação à modelagens, cores e proporções das roupas, numa visão introspectiva, tu nota essa diferença na tua vida, ao teu redor? E qual tua visão sobre isso?

Acho íncrivel essas transformações, inclusive vemos muitas marcas trazendo um conceito de roupas sem gênero. O homem usar um rosa a pouco tempo atrás era um absurdo. Como se a cor, a estampa fosse diminuir sua masculinidade né? (Hahaha) . Hoje vejo muitos homens procurando estar por dentro dessas mudanças. Claro, ainda há um grande tabu sobre isso, mas seguimos quebrando-o.





*A vida de Modelo é bem atribulada e não só o glamour tão citado, pra ti qual a maior dificuldade da profissão?

Esse ponto mexe muito conosco. Acredito que para a grande maioria é estar longe de casa, da família. Eu particularmente vejo como maior dificuldade o reconhecimento, você conseguir conquistar seu espaço. Isso envolve outros fatores: o dinheiro, que não é um retorno rápido e que nos afeta muito pois precisamos sobreviver. Então essa instabilidade é uma grande barreira e que muitos acabam desistindo de seguir a carreira. Não é só glamour, status e imagem. São muitas lutas e sonhos envolvidos.



*A contra ponto o ofício também proporciona grandes experiências bacanas; que momento foi para ti marcante.

Nossa, são tantos momentos e experiências marcantes. Mas o meu momento é ter morado em uma casa de modelos com mais de 20 modelos de todo o país. É uma experiência que levarei para sempre. Poder conhecer e entender cada índividuo, seus sonhos e medos. Poder criar laços, afeto. Isso pra mim é o que mais vale. Compartilhar sorrisos, choros, discussões. Acredito que cada momento desse são constantes aprendizados.



*Cada trabalho carrega uma energia, uma intenção-como você se prepara para incorporar cada editorial/desfile/campanha?

Acredito que cada trabalho é diferente, um personagem diferente, uma energia diferente. Sou muito profissional no que faço, seja em um editorial ou desfile me preparo conhecendo a marca que irei trabalhar. A pegada da roupa, o que o cliente quer, o personagem para tal editorial. Acordo todo dia e falo: hoje meu dia será incrivel, vibração boa e energia positiva. Aí quando você se depara com uma equipe que também  contagia coisas boas, o trabalho super rende.



*Fora do Trabalho quem é Tales?

O Tales é o mesmo dentro e fora dos backstages da vida. Tales é sinônimo de tranquilidade, leveza e energia positiva. Esse sou eu, tento ser o mais humano possível nessa vida, ouvir, saber falar na hora certa. Claro, como humanos sempre estaremos errando e aprendendo, mas profissionalmente ou pessoalmente levo comigo a certeza de que tudo é um aprendizado e de que nada acontece por acaso na nossa vida.

'Para além da carreira de modelo, me formei em Ed.Física. Decidi me afastar da área e dedicar a conquistar meus sonhos e metas. Amo a Educação Física e amigos da profissão,mas atualmente não consigo me ver atuando. Acredito que ainda tenho um outro caminho a seguir."


Fito: Vinicius Ziehe.

CdC 42° edição p/ Rafael Caetano.

CdC 42° ediçao p/ Di Fávaro.

CdC 43° edição p/ Felipe Fanaia.

CdC 43° edição p/ Di Fávaro.


Para acompanhar Tales o insta dele é: @tales.cotta

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Editorial - Denim Mania.

-Falar de Moda democrática, é falar do denim, que ao entrar e sair das estações se mantém como protagonista nas produções globo afora; versátil, adaptável e para todos os bolsos o jeans se reformulou com o passar do tempo, suas diversas modelagens, lavagens e detalhes deram ao visual rustico de outrora modernidade e atualidade, se adequando a estilos e tribos, além de sua grande grade de produtos, que permite possibilidades mil.







Ficha Técnica:
Produção e Styling: Rafa Carvalho.
Foto: Pamela Elayne.
Modelo: Everton Santos: Vogue Models.
Looks: Victor Blue.

Victor Blue: R. Rafael de Campos, 615, Tietê-SP.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Eduarda Bretas.

Nativa de Ouro Preto-MG, Eduarda 16 anos, 1,78m tem sido nome citado frequentemente;
Loura de traços expressivos, a Modelo já emplacou duas capas, Elle e Bazaar br, em sua primeira temporada internacional desfilou para Dior, Prada e Valentino, estampou a recém lançada campanha da Versace F/W18, no Brasil já esteva nas passarelas de Juliana Jabour, Lenny Niemeyer, Modem, PatBo(...) Além da campanha de Inverno-16 da Schutz.
'Foi o Giovanni Bianco quem me apelidou de Dudinha."
Veja a entrevista na íntegra:

*Eduarda, como tua carreira teve início e quais suas expectativas e receios com relação à modelagem? 
Fui descoberta aos oito anos de idade quando um fotógrafo, amigo da minha mãe, fez alguns retratos meus e apresentou a uma agência. A partir daí fui acompanhada por muitos anos e comecei a trabalhar aos poucos. Não tenho receios em relação a profissão de modelo porque estou bem assessorada - minha agência sempre me explica os próximos passos da carreira e tenho o apoio da minha família. 

*Podemos dizer que você foi de fresh face à neo top, como tudo isso aconteceu, quero dizer quais fatores lhe elevaram? 

Foi tudo planejado, nada foi mero acaso. Quando fechei contrato com a Mega Model traçamos uma estratégia de carreira. Primeiro trabalhei no mercado nacional e só agora em 2018 é que fiz minha estreia nas passarelas internacionais, na semana de moda de Milão.       

*Quanto tempo após entrar na indústria tu começou a trabalhar com maior intensidade? 

Após fazer a campanha de inverno 2016 da Schutz, dirigida por Giovanni Bianco. De lá para cá, não parei mais. 

*Buscamos lembrar sempre aqui no blog sobre a importância de fundamentar uma carreira com pilares fortes e sólidos; nos casos dos Modelos os agentes/bookers são figuras importantes; ao seu ponto de vista, conte da importância de ter uma equipe cuidando da sua carreira

Ter uma equipe para estruturar e planejar a minha carreira é fundamental. Estou satisfeita com a Mega Model, eles me oferecem todo o suporte necessário. Acredito na visão que eles têm para a minha imagem. É uma agência respeitada no mercado. 

*Falando ainda sobre pilares, sua agência no Brasil é a Mega, onde tu se encontra na divisão
Partners e fora do Brasil a IMG, que representa nomes como Gisele Bundchen e Alessandra
Ambrósio, qual o peso e o que isso representa pra ti? 

A Laura Vieira e a Manuela Martinez da Mega Partners cuidam e direcionam a minha carreira nacional e internacionalmente. É uma honra ser assistida por estas duas profissionais que acumulam anos de experiência. Acredito na expertise que elas têm e no trabalho que estamos desenvolvendo. 

*Seu portfólio é formado por grandes nomes, mas numa visão retroativa, quando e qual foi o trabalho que te fez pensar, ‘está realmente acontecendo’, consegue nos contar resumidamente como foi executá-lo? 

O desfile da Prada foi inesquecível. Fiz 16 anos de idade e ganhei de presente ser escalada para o show da Miuccia. Estava em Nova York quando recebi a notícia, mas não troquei nenhuma palavra com ela rs.
 
*Quais são as características que fazem de ti uma boa profissional? 

Pontualidade e simpatia, é o que dizem rs.  

*Fora do trabalho, quem é Eduarda Bretas, o que ela faz, o que ela gosta..? 

Fora do trabalho sou uma garota de 16 anos de idade. Gosto de voltar para Minas Gerais, rever os meus amigos de colégio, ir ao cinema...

*Alguma meta para o futuro? 

Trabalhar e entender cada dia mais o mercado de moda. 






Para Bazaar br; Foto-Gilad Sasporta

Campanha Versace.

Para Prada.

Capa Bazaar br.
O insta dela é: @bretaseduarda
Seu perfil no models.com é : Eduarda Bretas
Agradecimentos: Alexandre Ougata/Melina Tavares Comunicação e Mega Partners